13 novembro 2009

Drama, saudade...

De tudo que é delírio imprudente, desespero da alma dos errantes, sonho vago dos solitários, esperança dos tolos fracos.

De tudo que é saudade, da amiúde à latente, que se manifesta de várias e dissimuladas maneiras, esperando que um coração palpitante agarre os pulsos de um pobre sujeito, transformá-lo em escravo ardente de uma paixão itinerante.

De tudo que é tempestade, fina e grossa como o pranto, ressurgi do encanto já cantarolado, uma vida de espasmos e sortilégios.

De tudo que é amor, a alegria desaparece, nasce o brilhante, cintilante e petrificado. Pois disso, não tenho dúvidas, fui vítima incansável. Lutei, mas cai, olhei, mas logo me perdi na inconsciência, tentei, mas sofri, sofri demais e por tempo demais. Agora estou em luto. Luto de você, luto de mim, luto do mundo e do que pensei em ser.

De tudo que é sagrado ao homem, por favor, transmita essa mensagem a quem possa ouvi-la, a quem possa entendê-la e apreciá-la.

De tudo que um dia deliberei, peço incessantemente, compreenda a minha saudade, pois a quem eu a dedico os ouvidos me negam escutar. E, pelo bem de minha memória aventureira, há de o tempo tornar essas palavras pura e clara poesia.

Um comentário:

  1. *--------------------------------------------* serio,vc é demais. eu sei que eu ainda vou ver teu nome na contra capa de mt livro. parabens, nunca esqueça desse dom.

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