19 novembro 2009

V.I.D.A.



...Não se assuste se essa lágrima escorrer de seus olhos e atravessar sua face... Não se apavore se os anéis escaparam-lhe aos dedos... Não se aborreça se o seu sorriso for, por algumas vezes, forçado e entristecido, nunca deixe de falar nunca, nem mesmo em um segundo, ou milésimo, cada instante que se passa, leva junto de si mais um fio de felicidade que você não usou e abusou; apenas largou em um canto... Portanto viva. Esqueça os problemas e que se danem os estilos. Cada qual ao seu modo. Com suas peculiaridades e desgostos, contrafeito ou talvez contraposto, afinal não me interessa discutir modelos, maneiras.

Viva.

Viva cada manhã como se fosse a única em que você devesse acordar bem cedo. Viva cada tarde como se não houvesse a mesma, nem mais quente nem mais fria. Viva as noites e com elas, toda a sorte das infinitas festas, das músicas não se esqueça tão cedo, das biritas, dos romances, das palavras, do arzinho gelado que um simples sopro de juventude te traz, sem querer... Viva a vida de uma maneira que seja só sua e de mais ninguém. Viva, pois esse é o papel dos inteligentes: viver sem limites algo que existe ou não...

Desde que você viva e sinta o gosto dessa aventura, desfrute dessa experiência lancinante e avassaladora. Não se importe com as diferenças, pois a beleza da sociedade consiste em estar em constante metamorfose...

“Prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...”

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