Lute como se a vida dependesse de sua vitória. Grite como se o mundo pudesse sentir e ouvir sua voz. Procure, busque alguma coisa, mesmo que não esteja buscando nada. Encontrará algo, não importa o que for. Viva e respire, apreciando toda a cadência de estar aqui, agora. Reaja, por Deus, reaja, de qualquer maneira, em qualquer hora... Desde que reaja, pois eu não suporto não ver o brilho de seus olhos.
Mas...
Se for preciso, morra.
Se quiser, com ou sem motivo, desista.
Se lhe for conveniente, se entregue.
Se pensar ser mais fácil, jogue-se aos leões.
Eu agüento, ou pelo menos, tento.
Ninguém irá rotular suas atitudes, nem mesmo julgar seu discernimento. Há vezes em que o ser humano, de fato, é fraco. E depois de tanta fraqueza e desventura, restarão apenas lágrimas e lamentos, memórias de um passado cretino, malandro. Restará alguém chorando por você, sentindo sua falta, lutando contra a saudade e enlouquecendo pela perda. Afinal, esse é o clichê sepulcral que acompanha aqueles que ficaram e zelam por um novo e inadiável fim.
O fim dos tempos.
O fim da vida.
O fim da morte.
O fim da mesmice.
O fim da sorte.
O fim das tréguas.
O fim das guerras.
O fim do pranto.
O fim das madrastas megeras.
E o fim dos fins e dos começos...
...Das alegrias e dos tropeços...
E, quando então, você olhar para trás, irá ver meus olhos junto aos seus, esperando um último adeus, o abraço que ficou entre nossos braços e será lembrado por nossas mãos.
Quando você olhar para trás, estarei esperando a despedida tardia, aquele aceno entristecido que tentou substituir nossas derradeiras palavras. Não notará sorriso nem gargalhada. Somente meu pesar, o fardo que tenho que carregar, o preço por amar demais por tempo demais, uma única pessoa.
Mas eu suporto. Cairei e encontrarei forças para levantar. Irei sangrar, até que a ferida cicatrize ou a loucura me vença.
Eu sei que sofrerei.
É inevitável, isso eu também sei.
E, quando não houver energia que reste e luz que se acenda, ficarei cego, na mais profunda e concreta escuridão. Meus olhos provavelmente estarão abertos, mas minha alma há muito estará trancada a sete chaves... Mumificada pela ausência, deteriorada pelo desuso. Uma irônica piada sem graça.
A minha piada. A melhor entre todas.
E, do alto, uma dama com um longo vestido de alabastro estará me esperando. Sorrindo e cantando e dançando, como nós fazíamos... Neste instante, tenha certeza, me sentirei leve.
E você, de onde quer que esteja, estará radiante, com ou sem tristeza. Porque haverá em seus olhos o brilho, o famoso brilho da juventude, da simplicidade, da paixão atenuante. Haverá em você aquilo que sempre houve, mas por pouco quase desapareceu: Você, em sua mais perfeita complexidade e exatidão.
Não importa qual será o meu destino. O que importa é que a vi feliz.
Não se preocupe comigo. Eu estarei sempre ao seu lado.
Não queira notícias minhas, se isso não lhe fizer falta: meu principal objetivo sempre foi vê-la alegre.
O que será de mim? Ora, por favor... Eu não serei nada. Pois morri quando você partiu para qualquer lugar.
... Qualquer lugar em que seu beijo me é negado...
... Qualquer lugar distante de mim.
Mas...
Se for preciso, morra.
Se quiser, com ou sem motivo, desista.
Se lhe for conveniente, se entregue.
Se pensar ser mais fácil, jogue-se aos leões.
Eu agüento, ou pelo menos, tento.
Ninguém irá rotular suas atitudes, nem mesmo julgar seu discernimento. Há vezes em que o ser humano, de fato, é fraco. E depois de tanta fraqueza e desventura, restarão apenas lágrimas e lamentos, memórias de um passado cretino, malandro. Restará alguém chorando por você, sentindo sua falta, lutando contra a saudade e enlouquecendo pela perda. Afinal, esse é o clichê sepulcral que acompanha aqueles que ficaram e zelam por um novo e inadiável fim.
O fim dos tempos.
O fim da vida.
O fim da morte.
O fim da mesmice.
O fim da sorte.
O fim das tréguas.
O fim das guerras.
O fim do pranto.
O fim das madrastas megeras.
E o fim dos fins e dos começos...
...Das alegrias e dos tropeços...
E, quando então, você olhar para trás, irá ver meus olhos junto aos seus, esperando um último adeus, o abraço que ficou entre nossos braços e será lembrado por nossas mãos.
Quando você olhar para trás, estarei esperando a despedida tardia, aquele aceno entristecido que tentou substituir nossas derradeiras palavras. Não notará sorriso nem gargalhada. Somente meu pesar, o fardo que tenho que carregar, o preço por amar demais por tempo demais, uma única pessoa.
Mas eu suporto. Cairei e encontrarei forças para levantar. Irei sangrar, até que a ferida cicatrize ou a loucura me vença.
Eu sei que sofrerei.
É inevitável, isso eu também sei.
E, quando não houver energia que reste e luz que se acenda, ficarei cego, na mais profunda e concreta escuridão. Meus olhos provavelmente estarão abertos, mas minha alma há muito estará trancada a sete chaves... Mumificada pela ausência, deteriorada pelo desuso. Uma irônica piada sem graça.
A minha piada. A melhor entre todas.
E, do alto, uma dama com um longo vestido de alabastro estará me esperando. Sorrindo e cantando e dançando, como nós fazíamos... Neste instante, tenha certeza, me sentirei leve.
E você, de onde quer que esteja, estará radiante, com ou sem tristeza. Porque haverá em seus olhos o brilho, o famoso brilho da juventude, da simplicidade, da paixão atenuante. Haverá em você aquilo que sempre houve, mas por pouco quase desapareceu: Você, em sua mais perfeita complexidade e exatidão.
Não importa qual será o meu destino. O que importa é que a vi feliz.
Não se preocupe comigo. Eu estarei sempre ao seu lado.
Não queira notícias minhas, se isso não lhe fizer falta: meu principal objetivo sempre foi vê-la alegre.
O que será de mim? Ora, por favor... Eu não serei nada. Pois morri quando você partiu para qualquer lugar.
... Qualquer lugar em que seu beijo me é negado...
... Qualquer lugar distante de mim.
da vontade de chorar
ResponderExcluir